31 de dezembro de 2013

Ciclos começam, terminam

Sei que não é todo mundo, mas eu adoro esta época de Natal, ano terminando, outro ano começando. A vida é assim formada por ciclos e acho legal demais passar por eles. Todo mundo fazendo planos cheios de esperança, analisando as coisas boas e ruins que aconteceram neste ano de 2013. E por aqui não é diferente.

Estou na casa da minha família, junto com as minhas irmãs, meus pais, minha sobrinha tão linda e meu tão amado maridex. Só tenho que agradecer por ter tido um 2013 tão maravilhoso, agradeço a Deus pela família que tenho, pelos meus amigos, pela Sementinha que está dentro da minha pança, pelo meu trabalho, pelas viagens que fizemos a tantos lugares incríveis... É tanta coisa maravilhosa! E que venha 2014 com força total! Em qualquer lugar do mundo que estivermos, que sejamos muito felizes!

O finzinho deste ano fiquei tão, mas tão feliz com o positivo da Nana, com a chegada do biscoitinho no forninho, o biscoitinho mais esperado da blogosfera, como todos dizem! É engraçado  como fiquei emocionada sendo que nunca nem vi a Nana, mas essa é outra coisa pra agradecer! Esses amigos da Blogosfera que já moram no meu coração. Fico aqui torcendo pelo positivo da Determinada, da Lyanna, Mima... Meninas, fé em Deus e continuem tentando! Espero que 2014 venha com várias novidades boas a todos nós!

Um 2014 de muita paz!

Encerro o ano com uma música do Roberto:

"Desde o começo do mundo
Que o homem sonha com a paz
Ela está dentro dele mesmo
Ele tem a paz e não sabe
É só fechar os olhos e olhar pra dentro de si mesmo"

http://www.youtube.com/watch?v=7l0SQ80D7m0



21 de dezembro de 2013

O sexo da Sementinha e Apendicite!

Quando eu comecei a tentar engravidar, nos dois primeiros ciclos tive certeza que estava gravida e não estava. Daí quando engravidei de verdade eu tive certeza que eu não estava grávida, e... eu estava! Depois do positivo eu tinha certeza que a Sementinha era menino, e advinhem? É menina!

Na quarta passada esta notícia foi a primeira surpresa do dia durante o ultrassom, mas não foi a última. Como eu tinha dito em um post anterior (aqui) eu estava com uma dorzinha estranha do lado direito que estava me preocupando um pouco. Pois no ultrassom descobrimos a causa da tal dor: era apendicite! Já antes de começar o US eu já falei para a técnica sobre essa dor. Ela tentou ver se tinha algo errado do lado direito da minha barriga e não viu nada. Ela mexia bastante com o aparelho e doía pra caramba. Daí ela fez as medidas necessárias do bebê e viu o sexo da Sementinha e nos disse: "É menina, parabéns!".

Depois veio uma médica, que confirmou o sexo, também buscou bastante o que tinha no meu lado direito, e nada. E eu ainda com a danada da dor a cada vez que o aparelho me apertava! Chega mais uma médica. Ela só precisou de 30 segundos pra nos dar a segunda surpresa do dia: "Você tem apendicite. Sei que agora você tem uma consulta com o ginecologista, então aguarde que vamos terminar o relatório da US, colocarei sobre o seu problema e o médico te dará as instruções. Mas já te adianto que você tem que ser operada. Aqui está a foto do seu apêndice".  E ela nos dá a foto de uma coisa branca borrada estranha que colocamos junto com as fotinhas da Sementinha. Choque. Eu e maridex totalmente atordoados.

Pegamos o relatório e fomos para a clínica da minha GO, que fica no mesmo andar do local da US. Antes do GO chegar na sala de consulta o maridex me disse que ele poderia entrar em contato naquela hora com alguns dos nossos amigos que são médicos, pra algum deles nos indicar um bom gastro. Mas foi rápido, o GO que ia me consultar chegou, ele já sabia da minha apendicite e me disse que ele estava ligando naquele momento para o hospital (o mesmo que eu terei o meu parto), a GO da clínica que estava de plantão no hospital estava sendo avisada sobre o meu caso, e o pessoal da recepção do hospital já estava sendo avisado também.

Parêntesis para uma breve explicação de como funciona aqui o esquema dos GO (pelo menos comigo é assim e com a minhas amigas gringas que já pariram aqui): a minha GO trabalha nesta Clínica que tem outros 14 GOs ao total. Desses, 8 são obstetras (todas mulheres) e fazem parto neste hospital, que é a melhor maternidade da cidade, uma das melhores do país. Durante o meu pré-natal eu serei atendida por todas as obstetras que fazem parto. No dia que for o meu parto uma dessas obstetras estará de plantão no hospital, e será ela que fará o meu parto. Se o meu trabalho de parto for longo eu poderei ser atendida por mais de uma obstetra. Até agora conheci 2 delas, além da minha, e adorei todas.

Bom, voltando, eu e maridex fomos pro hospital a pé. Foi pouco mais de 5 minutos de caminhada, o hospital é bem pertinho, e foi legal andar por toda neve até chegar no hospital. Detalhe: frio de uns -7 graus. Beleza! No caminho fomos pensando em todas as possibilidades, operar no Brasil, não ter que operar, trocar a minha passagem que era pra aquele mesmo dia, fazer um exame que diga que eu não tenho apendicite coisa nenhuma... eram muitas as possibilidades!

Chegamos no hospital, na recepção da ginecologia a recepcionista já me perguntou: "Você que é a Rita? Venha comigo!", e me levou pra emergência. O enfermeiro mediu minha temperatura, pressão e batimentos cardíacos, tudo estava ótimo e normal. Ele nos levou para um quarto na emergência e lá outra enfermeira me pediu pra vestir a camisolinha do hospital super charmosa (sqn!), colheu meu sangue para exames, colocou soro na minha veia e me fez várias perguntas para preencher o formulário, me explicou que eu não poderia comer nem beber nada e que médicos iriam me visitar em breve. Explicamos pra ela que eu tinha um voo naquela mesma noite, que eu planejava ainda ir pro Brasil.

Na emergência tivemos a visita de uns 5 médicos, todos muito simpáticos. Quase todos nos falavam pra já cancelarmos o meu voo pro Brasil, mas o chefão da Emergência disse que era melhor esperarmos pra ter certeza que era apendicite mesmo, que eu teria que operar e só aí cancelar as minhas passagens. Essa era a minha opinião também! É que sou uma pessoa muito otimista... Ele também nos disse que ele escreveria uma carta para entregarmos na Cia aérea, dizendo da minha internação no hospital, e assim eu não pagaria taxas no caso de cancelar/trocar as minhas passagens.

Depois de pouco mais de uma hora o resultado do meu exame de sangue ficou pronto no laboratório. Meus glóbulos brancos estavam dentro da taxa normal, o que não indicava infecção. Nessa hora um dos médicos que nos deu a notícia disse que eu precisaria de fazer uma ressonância magnética (MRI), era o exame mais seguro pra Sementinha, pois não tem radiação. Mas eu teria que esperar bastante porque muita gente estava já esperando pra fazer a MRI e é um exame muito demorado. Eu nunca tinha feito, mas sempre assisti o seriado Dr House, e o MRI parecia ser tão simples e rápido. O doente fica dentro daquele tubo gigante, são tiradas umas fotinhas e pronto. Ah, mas a gente não pode acreditar em tudo que vimos na TV!

Esperamos por muito tempo, ainda na sala da emergência. Ainda bem que era um quarto só pra mim e maridex. O mais difícil era ficar sem comer nada. Eu fiquei totalmente esfomeada, mas eu entendia que não podia comer nada porque provavelmente teria que fazer a cirurgia. Chegamos no hospital por volta de 10:30 am. Fui fazer o MRI mais de 5:00 pm.

Pra fazer o exame tive que me deslocar, e eu pensei que eu iria andando, afinal eu estava super bem (tirando a fome)! Não tinha dor nem nada, só doía quando tocavam na minha barriga. Mas não! No hospital tem um tal de Setor de Transportes, que são pessoas que levam os pacientes para onde eles tem que ir. Eu já estava me levantando da cama pra ir, quando vejo aquele negão na minha frente (não posso falar isso aqui na Gringolândia, que é politicamente incorreto, mas no Brasil podemos falar, era um homem enorme!). Eu falei pra ele que não precisava de ele se incomodar, que eu iria andando mesmo, porque eu estava me sentindo ótima. Ele disse que não, ele estava lá pra isso e ele ia me levar sim. Eu disse que dessa forma ele ia me fazer eu me sentir assim, meio... me fugiu as palavras e ele me perguntou: "Ah, você se sentirá uma paciente em um hospital? Sinto muito, mas é isso que você é!". Ah Ele venceu, foi me levando, empurrando a minha cama. E eu ali, deitada me sentindo uma princesa doente.

Depois de ser levada na minha cama por várias pessoas, pra lá e pra cá, eu fui me sentindo cada vez mais imprestável inútil, uma verdadeira paciente internada no hospital...

O MRI durou quase uma hora, é horrível ficar sozinha dentro daquele tudo branco gigante por tanto tempo. Quem é claustrofóbico deve quase morrer pra fazer o MRI. Depois desse exame ganhamos um quarto no oitavo andar. Que quarto ótimo! Era suite, na TV tínhamos várias opções de filmes pra assistirmos, além de canais normais, clips de músicas... A minha cama era a mesma que tinha na Emergencia, e a cama do maridex era péssima, basicamente uma poltrona que reclina. Lá eu tinha uma enfermeira que checava os meus sinais vitais a cada 3 horas e outra que cuidava do meu soro, dos antibióticos no soro, do meu xixi. É que eu tinha que fazer xixi num penico acoplado dentro do vaso pra ela medir a quantidade. Achei bem legal saber a quantidade que eu fazia a cada vez!

A enfermeira me disse que o nosso médico cirurgião estava numa cirurgia longa e complicada, mas assim que ele terminasse subiria pra conversar conosco. Eu e maridex decidimos dormir de conchinha na minha cama. E as 11:00 pm chega o cirurgião pra conversar. Acordamos, conversamos, e pra mim foi bem difícil, era muita fome, cansaço e sono. O cirurgião foi muito simpático, atencioso e sincero, explicou os detalhes e riscos dos 2 tipos de cirurgia que existem. Uma é a mais comum atualmente e moderna, a laparoscópica, que me dá só 3 furinhos, quase não deixa marca, mas eu tenho que tomar anestesia geral. A outra, tradicional, me deixa com corte, mas a anestesia é epidural. Escolhemos a segunda por ter menos risco pra Sementinha, por conta da anestesia geral. O cirurgião prometeu que tentaria me deixar com a cicatriz mais bonita possível. Ele ainda teria que fazer uma cirurgia antes da minha. Disse pra gente descansar e eles nos chamariam e nos levariam pra sala de cirurgia.

Dormimos na medida do possível, os dois na minha maca de conchinha.  A cada 2 ou 3 horas alguém entrava para trocar soro, medir sinais vitais, essas coisas. Até que às 5 am de quinta feira fomos chamados para a cirurgia. Fui levada na minha caminha empurrada e o maridex como sempre do meu lado, forte, mostrando uma tranquilidade absurda, e um carinho apaixonante. Como que ele conseguiu ficar assim o tempo todo eu não sei. Ele me disse depois de tudo passar que foram as horas mais difíceis e angustiantes da vida dele, e ele sentiu que ele tomou a decisão mais importante da vida: pelo tipo de cirurgia. E deu tudo certo!

Bom, entrei na sala de cirurgia, a última coisa que lembro foi do anestesista me dando aquela injeção nas costas, que por sinal doeu bem menos do que eu pensava, e ele me disse que o sono que eu estava sentindo era normal. Apaguei. Não vi mais nada.

Quando eu acordei já devia ser mais de 8:00 am, eu já estava operada, meu apendice foi retirado com sucesso, a minha barriga doia e eu estava com aquele sono absurdo. E lá estava meu marido do meu lado! E as enfermeiras dizendo que estava tudo bem. 

Fui levada pro quarto, ainda dormi um pouco, e depois a melhor noticia nesses dois dias, que eu já poderia comer, obaaa! 

Deu tudo certo, o meu apêndice estava bem inchado e inflamado, e ele estava bem do ladinho do meu útero e bexiga, por isso que doía quando eu fazia o numero 1 no banheiro. Senti dor o dia todo no hospital, mas não quis analgésico, só tomei na hora de sair. Sai do hospital depois de 12 horas da cirurgia. Fui levada até a porta de saída por uma senhora simpática que empurrou a minha cadeira de rodas. Ela se disse honrada por ter me dado carona de cadeira de rodas pela primeira vez na minha vida. Ontem em casa descansei bastante, tive consulta com o GO só pra ouvir os batimentos da Sementinha, e tá tudo ótimo com ela graças a Deus! Estou sendo muito bem cuidada pelo maridex e pelos nossos amigos aqui na Gringolândia. 

O nosso natal será bem diferente do planejado. Meu primeiro Natal longe da minha família, longe do Brasil, meu primeiro Natal Branco, no inverno gelado daqui de Boston. Mas estou tão feliz, me sentindo tão abençoada por ter a minha Sementinha dentro do meu ventre, por ter o melhor marido do mundo, que foi tão maravilhoso nesses últimos dias, cuidou tão bem da gente, foi tão forte e sábio, principalmente nos momentos de tomar decisões. Tive um problema se saúde que poderia ter sido super grave, mas tive ótimos profissionais tratando e cuidando de mim. Todos médicos, enfermeiros e demais pessoas do hospital me trataram super bem, com respeito, bom humor, com amor até. Foi tão lindo receber tanto carinho de todos eles! As enfermeiras que chegavam já me davam os parabéns pela baby girl e diziam sentir muito por eu não estar indo pro Brasil. E os amigos que temos aqui, eles estão cuidando de mim como se eu fosse a mais importante membro da família deles! Teremos um natal especial, ao lado de pessoas especiais, pessoas do mundo todo, alguns que nem são cristãos, nem comemoram natal, mas estaremos juntos, felizes e unidos.

Depois do natal embarcamos finalmente para o Brasil na sexta feira que vem. Sábado chegaremos no Brasil e teremos um segundo natal com a nossa família brasileira. 

Uau, to vendo que escrevi muito! Se você chegou até aqui, muito obrigada pela atenção! Só quero terminar dizendo que estamos muito bem. Feliz Natal a todos! Seja com panetone ou sem, com peru ou sem, com presentes ou sem! (E com apêndice ou sem, rs!) O mais importante é sermos felizes, estarmos junto com pessoas que nos façam bem.

18 de dezembro de 2013

BC: Dos casos escabrosos que se contam para as grávidas

Esta semana fui eu que escolhi o tema da BC Futuras Mamães! E a Rafaella já escolheu o tema da semana que vem.

Tem gente que não pode ver uma grávida que já lembra de histórias horríveis que aconteceram com alguma outra grávida. As vezes são até casos verídicos, outras vezes é algo que ocorreu com a conhecida do primo da vizinha da tia. De toda forma, essas pessoas não conseguem ficar caladas, tem que dividir com a grávida a desgraça alheia.

Entre os meus amigos aqui na Gringolândia até hoje ninguém quis dividir uma dessas comigo. Mas outro dia tive que ouvir por skype 2 histórias de uma só vez, ambas contadas pela minha irmã.

A minha irmã é uma das minhas melhores amigas, ela tem já uma filha super fofa, a minha sobrinha Alice, quando ela ficou grávida ela ouviu histórias escabrosas e achou ruim, e ainda assim ela me contou esses acontecimentos que se passaram com pessoas que ela conhecia.

Primeiro a minha irmã me pediu pras tomar muita água pra não ter infecção urinária. Faz cerca de 5 anos que eu me policio pra tomar bastante água sempre, desde que eu tive infecção urinária pela primeira vez. Eu sei como é sofrido, e sei que se eu ficar tipo 2 dias sem tomar água a dorzinha já começa a aparecer. Eu já sei que na gravidez isso é ainda pior, porque o corpo da gente muda bastante com o bebê e os hormônios. Mas comentei com ela que está sendo meio difícil, principalmente de manhã, porque me dá um enjoo danado. Antes dos enjoos aparecerem eu costumava tomar meio litro de água ao acordar, era sempre a primeira coisa que eu fazia de manhã. E essa dica quem me deu foi a minha irmã, depois que ela teve uma infecção urinária bem grave, antes de ela engravidar. Mas com a gravidez não consigo tomar água como antes, infelizmente.

Primeiro ela me disse que ela também parou de tomar tanta água ao acordar. Como eu, se tomava, vomitava. Mas depois ela me contou dessa moça que ela conhece que tem um caixão, que foi comprado pra ela quando a sua família tinha certeza que ela estava morrendo. Ela estava grávida, teve uma infecção urinária que se alastrou. No final ela perdeu o bebê e o útero, quase morreu e ganhou o caixão que ela guarda de lembrança até hoje. Sinistro!

Daí o  assunto enjoo já puxou outra história, dessa vez sobre a filha de sua colega que sentiu enjoo durante a gravidez inteira, vomitou todos os dias por 9 meses, e só parou de vomitar depois do parto. E quando ela estava de 9 meses ela pesava menos que quando ela se casou, uns anos antes.

Daí pensei: que incentivo, heim?! Com uma irmã sem noção dessas quem é que precisa de inimigos?! Não fiquei com as esses dois causos na cabeça, eles não mexeram muito comigo. Mas eu podia ter ficado sem eles, seria bem melhor pra mim.

17 de dezembro de 2013

Divagando sobre o sexo da Sementinha

Heis que amanhã faremos o ultrassom que poderá nos mostrar o sexo. Continuo tranquila, quero saber com certeza se é Sementinha ou Sementinha, mas não to pirando por causa disso.

Eu ficarei bem feliz se for menina ou menino. Ambos são legais, é claro! Mas tenho um palpite, acho que é menino. É porque na minha família somos 4 irmãs, é muita mulher! E temos já uma neném na família, a minha sobrinha Alice. Então fico querendo ter um filhinho pra botar um homenzinho nessa família. Então meu palpite nem é um palpite, é que torço por um menino pra alegrar o meu pai. Além disso tem o fato de eu saber exatamente o dia que ovulei, e namoramos no exato dia, o que aumenta um pouco as chances de um girino Y ter chegado antes no óvulo.

O maridex não tem palpite, mas a mãe dele tem sim. A minha sogra quer muito uma menininha, porque ela tem 2 filhos, então uma menina a deixará bem feliz. É engraçado que ela nos sugeriu um monte de nomes já, todos de menina. Eu não disse pra ela que eu tenho o palpite de ser menino.

Nossos planos por aqui são de saber de manhã o sexo e não contar pra ninguém. Daí contarei no Brasil pessoalmente na quinta feira pra minha família e aí sim contaremos pra todo mundo.

Na verdade to meio agoniada com outra coisa, to com uma dorzinha chata do lado direito na parte de baixo da barriga. Duas semanas atrás eu já tive essa dorzinha e por isso fui no médico numa consulta de emergência. Ele ficou com receio de ser apendicite, mas não é. Ouvimos o coração do bebê, tudo certo. Ele apalpou, tudo certo. Fiz um exame de urina, tudo certo. Do mesmo jeito que veio, passou. Mas há 2 dias a dorzinha voltou e ela tá mais forte. Nessas horas a melhor coisa é ter médico na família. Liguei pra minha irmã quase médica (ela se forma no ano que vem) e ela disse que a US poderá dizer o que é isso. Então estamos esperando pela US de amanhã. As vezes fico tranquila, penso que não é nada já que fui no médico já por causa disso e estava tudo certo. Mas as vezes me dá medo de ser algo sério, que me impeça de viajar amanhã.

Mas não vou sofrer por antecipação. Ainda tenho um monte de coisas pra arrumar pra minha viagem: terminar de arrumar as malas, empacotar presentes, fazer as minhas unhas... Hoje farei tudo isso e amanhã cedo iremos fazer a US. Está nas mãos de Deus e Ele sabe o que faz.

11 de dezembro de 2013

BC, tema da próxima BC e "otras cositas mas"

Antes de mais nada quero parabenizar as mamães que estão já com as crias nos braços: a Naty, Mariana e Lalah.  Parabéns, mamães! Desejo muita saúde e muito leite pra vocês! Todas elas participavam da BC Futuras Mamães e agora não poderão participar mais por motivo mais que ótimo. Tem também uns bebês que estão já no segundo tempo, outros indo pra prorrogação, como os da Suzy, Adrielle e Érica. Pra vocês, meninas, fiquem calmas e confiem!

Pra BC Futuras Mamães continuar tem umas gravidinhas novas no pedaço que já podem começar a participar também! Vamos lá, meninas! É tão bom compartilhar informação sobre a nossa gravidez com outras grávidas.

O tema da BC desta semana foi escolhido pela Águeda do Blog Mamãe Guida e Papai Wan : "Como estão os inchaços na gravidez?". Quero agradecer a Águeda que me indicou pra escolher o tema da próxima semana. Muito obrigada, querida! Pra semana que vem pensei num tema que pode ser  engraçado mas ao mesmo tempo pode também assustar muitas futuras mamães: "Histórias escabrosas que já me contaram sobre gravidez". É que  tem gente que não pode ver uma grávida que adora contar coisas ruins que aconteceram com outras grávidas. É horroroso! Quero saber se as gravidinhas já passaram por isso, e quais as piores situações.

Também tenho que apontar quem será a grávida que escolherá o tema da semana seguinte. Como disse antes, muitas participantes da BC já não estão mais grávidas, outras quase parindo. E tem também algumas meninas que não estão participando com assiduidade. Isso dificulta um pouco a minha escolha... Mas to escolhendo a  Rafaella do blog Rafaella na Maternidade, conheci o blog hoje e já estou a escolhendo!

Agora, vamos ao tema de hoje. Por aqui até agora não tem inchaço nenhum, thank God! Aliás, nem a minha barriga inchou direito ainda. Ela só parece maior no dia que tenho prisão de ventre, rs! Mas já li sobre o assunto no livro "What to expect when you are expecting", algumas dicas podem ajudar quem está passando por isso ou ainda irá passar. De acordo com o livro, cerca de 75% das grávidas têm inchaço em algum momento da gestação. Os fatores mais comuns que contribuem pro inchaço são calor excessivo (tipo verão no Brasil!), manter-se por muito tempo em pé ou por muito tempo sentada. Não é um problema grave, só mesmo na hora de colocar um sapato fechado mesmo. As dicas para amenizar o problema:

- Se você trabalha em pé ou sentada por muito tempo, tire um descanso durante o seu trabalho (se em pé, sente-se um pouco, se sentada, levante-se um pouco). Além desse descanso de mudar a posição, tente caminhar por 5 minutos algumas vezes durante o dia;
- Sempre que puder, coloque os pés pra cima;
- Tente descansar e dormir de lado;
- Na hora de escolher um sapato opte pelo conforto e não pela beleza (na minha opinião sempre há como aliar os dois!);
- Faça exercícios, como caminhadas ou, ainda melhor, natação ou hidroginástica. A pressão dentro da água ajuda muito a acabar com o inchaço;
- Beba muita água;
- Use sal com moderação. Não precisa de cortar totalmente, mas use bem pouco;
- Use meias de compressão.

Eu sempre tenho os meus pés inchados quando viajo de avião por muitas horas. Por isso já tenho um par de meias de compressão que vão até os joelhos, e sempre as uso pra viajar. Na próxima quarta feira embarco para o Brasil e  serão14 horas de avião ao total, sendo 3 voos diferentes. Então, meias pra que te quero! E... Brasil, me espere que to chegando, SEU LINDO!!!

Eu vou viajar algumas horas depois de fazer um ultrassom que estou aguardando fazer desde antes de ter engravidado... É que provavelmente conseguiremos ver o sexo da Sementinha! Saberemos se afinal é Sementinha ou Sementinho! Estou bem animada, quero muito saber, mas é engraçado como estou bem menos ansiosa do que pensei que eu fosse estar. Feliz!!!

9 de dezembro de 2013

A primeira viagem da Sementinha

Na semana retrasada foi o principal feriado aqui da Gringolandia, o Thanksgiving. É celebrado por mais pessoas que o Natal ou Páscoa, porque estes são comemorações religiosas, já o Thanksgiving é comemorado por cristãos, judeus, mulçumanos, ateus... Não importa o seu credo, na última quinta feira de novembro as pessoas se reúnem com seus familiares ou amigos e todos agradecem pelo último ano.

Este ano fomos passar o Thanksgiving com a minha sogra e meu cunhado que moram no Arizona. Foi a primeira viagem longa de avião que fiz com a Sementinha dentro do bucho. Os voos tanto de ida quanto de volta duraram cerca de 5 horas e foram bem tranquilos. Não foi a minha primeira vez no Arizona, mas eu percebi desta vez que a cultura lá é bem diferente. A Gringolândia é como o Brasil, cada Estado ou região tem sotaques e jeitos diferentes.

Em Boston as pessoas caminham muito. Ter carro é geralmente desnecessário e mesmo quem tem anda muito a pé e usa sempre transporte público. E o jeito que a cidade funciona, e eu acho bom pra nossa saúde e pro meio ambiente também a gente não usar carro próprio. Já em Tucson e Phoenix todo mundo tem que usar carro, o transporte público não é tão eficiente, tudo é longe.

No quesito alimentação  pra mim tentar comer de forma  saudável por aquelas bandas é uma tarefa bem difícil. Tem menos opções de restaurantes com comidas saudáveis, e fast food eu vi a cada esquina. E quando eu pedia pra ir num restaurante saudável a minha sogra sugeria cada opção... Era triste! Uma das piores refeições pra mim foi um almoço num restaurante indiano. Eu geralmente adoro comida indiana, mas como tem muito molho picante e bastante curry, me dá muita azia depois. Além disso geralmente só de pensar em comida assim já fico meio enjoada, mas comemos lá e mais tarde eu passei mal. Vomitei no meio da rua, na calçada. E o vômito tinha cor de molho curry. Ecaaaaa!

Como a minha sogra mora bem longe, não a vemos com muita frequência. Ela esteve conosco em Boston  poucas semanas antes de eu engravidar, mas na semana passada foi a primeira vez que estivemos juntas pós positivo. Uma das metas da vida dela é ser a melhor sogra do mundo, e devo dizer que ela é bem esforçada nessa tarefa. Ela diz pra todo mundo que eu sou a filha que ela sempre quis ter (ela tem dois filhos homens), me trata sempre muito bem, desde a época que namorávamos. Quando o maridex pediu a minha mão em casamento ela disse aos quatro ventos que ela estava muito feliz. Ela conta do nosso casamento como o dia mais feliz da vida dela. Fofo né?!

Mas é como me disseram um dia no Brasil, o ideal é morar longe o suficiente das sogras pra não ter que ir visitá-las de chinelos e perto o suficiente pra não ir com mala. Acho que esse é o problema que nós temos com as 2 sogras: moramos muito longe de ambas, temos que ir com mala! E agora então que to grávida chata, impaciente, cansada e enjoada é pior ainda. Ela que já me tratava bem demais, mas na versão grávida só falta me carregar no colo. No final da viagem isso já estava me cansando! Mas tentei ficar mais paciente e receber o carinho dela. Depois de uma semana de viagem foi ótimo voltar pra casa e dormir na nossa caminha.


4 de dezembro de 2013

BC: "Cuidados com a pele durante a gestação, quais são os seus segredos?"

Depois de alguns dias sumida volto pra participar da BC Futuras Mamães desta semana, que tem o tema proposto pela Adrielle do Blog Doce Vida. Fiquei sumidinha porque eu e maridex viajamos na semana passada e foi impossível blogar. Mas aqui estou de volta! E amei o tema, porque as estrias me preocupam demais, e as espinhas também!

Acho que ambos problemas têm uma enorme influencia genética. Eu já tenho muita tendência a ter espinhas, meu rosto tem a pele extremamente oleosa e antes de engravidar eu usava alguns produtinhos com ácido que agora não posso mais. Então estou lavando o rosto 2 vezes por dia com sabonete próprio, o que ajuda muito, mas ainda assim pipoca umas indesejadas espinhas sempre. Nunca sai da adolescência quando o assunto é espinhas e cravos... Também uso filtro solar pro rosto (mas não passo todos os dias, falha minha).  Mas é complicado porque aqui na Gringolândia o inverno tá chegando e ao mesmo tempo a pele fica ressecada, principalmente os meus lábios. Então é manteiga de cacau com filtro solar nos lábios toda hora.

Estrias eu tenho já no bumbum, isso aconteceu naquela fase de crescimento que eu tive aos 16 anos. Elas não me incomodam tanto, mas também não quero aumentar a minha coleção, né?! Então mesmo antes de engravidar eu já tinha comprado o Bio Oil, que tem como principais ingredientes o Óleo mineral, de calêndula, lavanda, camomila e alecrim, além de vitaminas A e E. Ele não só previne estria como é ótimo hidratante e dizem que também ajuda pra manchas e marcas na pele. Então eu já estava usando ele antes, mas por outros motivos. Daí com a gravidez comprei a manteiga de cacau da Palmers que tem uma textura ótima e gosto muito do cheiro. Descobri que qualquer creme com manteiga de cacau ajuda a evitar estrias, então também comprei o creme com manteiga de cacau da Body Shop. Mas não gosto muito do cheiro dele, por isso quando o uso coloco um perfume pra disfarçar.


Meus produtos pra evitar estrias
Agora deixo a dica pra quem acabou de descobrir a gravidez: se você não tiver alergia ao creme/óleo, passe ele desde o dia que souber do positivo! Eu passava, mas só de vez em quando, não todo dia, as vezes dava preguiça... O fato é que a barriga pode até demorar a crescer. Eu por exemplo estou de 15 semanas e até agora ela não parece barriga com neném dentro. Mas as peitolas, elas literalmente cresceram de um dia pro outro. Eu acho que estava na sexta ou sétima semana, fui dormir com os peitos pequenos e acordei com eles enormes! E fui observar no espelho, encontrei filhotinhos de estrias nas 2 peitolas, o que me deixou um pouco tristinha no dia. Não sou muito vaidosa, mas eu preferiria que elas não aparecessem, é claro. Vale dizer aqui que nos seios devemos passar os cremes sem passar nos mamilos. Eles não podem ficar hidratados, só a pele em volta.

Eu não acho que precisamos de gastar horrores com cremes. O Bio Óleo por exemplo aqui na Gringolândia é bem baratinho, assim como o produto da Palmers. Quem não quiser gastar muita grana, compra o óleo de amêndoas na farmácia, que será ótimo, com certeza! Mas aí quando for passar, acho bom passar não só nos seios e barrigas, mas também bumbum e coxas. Eu sempre fui muito magrela, antes de engravidar estava com 55 kg, mas em 3 meses de gravidez ganhei 3 kg. Confesso que estou bem chocada com esses 58 kg assim, sem ter cometido nenhum exagero na alimentação. Mas vejo o meu corpo e percebo que a barriga tá um pouquinho maior só, grande parte do peso a mais está na minha  bunda, coxas e peitolas. Então passo creme em tudo!