7 de julho de 2016

Entre vômitos e peidos

Nunca na história deste blog eu escrevi de forma tão honesta e com tanto detalhe escatológico.

Vim aqui hoje para desglamorizar a gravidez. E para dizer que eu adoro falar e ler sobre gravidez, parto, maternidade, adoro ser mãe, até poderia parir cinco vezes bebês grandes sem anestesia, MAS eu estou odiando estar grávida. #Prontofalei

Olha que eu sempre achei mulher grávida a coisa mais linda. Na verdade eu ainda acho! Adoro barriga de grávida. Mas essa coisa de dizer que toda grávida tem um brilho diferente, olha, sei não. Aqui o brilho só se for do vômito que acabei de vomitar agachada no banheiro.

Eu já estudei embriologia na faculdade, mas ainda sabendo sobre a fisiologia da coisa, acho que gerar um ser completamente novo, a partir do zero, é algo incrível e praticamente mágico. A questão é que gerar um novo ser muda demais o organismo da mulher como um todo, e com toda essa alteração hormonal, pode em muitos casos ocasionar enjoos, alteração de humor e no sistema digestório. Aqui estamos vivendo tudo isso. E numa casa cheia de caixas, malas espalhadas e faltando apenas 2 semanas para a nossa mudança pro Brasil. Resumindo: tá difícil!

É claro que não é só a gravidez, tem o estresse da mudança que sozinho já seria ruim o suficiente, mas a gestação está me deixando mega cansada. Os enjoos estão fortes também. O pior é que eles me trolam! Assim, quando eu passo mais de 8 horas durante o dia sem enjoar penso que finalmente o período crítico de ter vomitade passou, daí eu passo tão mal que vomito. Nesse início de gestação até estou vomitando com menos frequência que acontecia quando eu estava esperando a Liana. Mas vomitar com ela junto no banheiro é sofrido pra mim. Ela nem se assusta como eu pensei que aconteceria, parece que até entende e me faz um carinho pra ajudar a melhorar. Mas acho ruim. Depois ela fica me olhando com uns olhinhos e não sei decifrar o que passa por trás deles. 

Uma coisa que está sendo diferente até agora são os gases. O maridex que o diga! As vezes acho que a Made in Japan não é um bebê, e sim uma máquina fazedora de pum. Eu nem estou comendo diferente do que consumo sempre. A minha alimentação é balanceada, não como tanto açúcar, mas estou soltando uns gases cabulosos.

Maridex diz que faltam só pouco mais de 5 meses e isso tudo vai passar com certeza. Vai sim! Passará e o trampo se quadruplicará, com uma recém nascida em casa e uma menininha linda de 2 anos que terá que dividir o colo da mamãe aqui com uma nenenzinha pequetita.




É assim que muita gente vê toda grávida, mas na verdade somos humanas que inclusive peidam (imagem retirada do blog Canção Nova)