27 de maio de 2015

Primeiro aniversário

Há um ano atrás nasceu a Liana. Minha filha. A bebê mais linda e incrível pra mim. Na primeira vez que a vi já o amor inundou o meu coração. E ele só vem aumentando a cada dia. Mesmo nos dias difíceis, mesmo depois de noites mal dormidas. Meu coração vai aumentando de tamanho pra caber o amor.

Hoje mais do que nunca a frase que eu tanto ouvi de mães por aqui faz todo sentido: "Os dias passam devagar, os anos passam depressa". Como esse ano passou depressa! É difícil pra mim pensar que eu não tenho uma recém nascida em casa.

A festinha de aniversário foi na segunda feira, que era feriado por aqui. Como eu postei aqui antes, foi bem simples, no nosso quintal. Mas foi tão gostosa! Foi maravilhoso celebrar com nossos amigos, nossos vizinhos e suas crianças.

Como prometi, aqui algumas fotos da nossa festinha:


Detalhe dos nossos vestidos: eu que fiz ambos com o tecido combinando :)



Quantos anos você tem, Liana?

As letras do nome foram dadas de presente por uma amiga nossa



Como a mãe, a Liana adora uma melancia!



O bolo melancia com outras frutas foi o suuuuuuceeeeessooooo! Apesar de muito simples todos os convidados amaram e as amigas com filhos me disseram que querem copiar a ideia. Acho ótimo, porque essa ideia eu também copiei.

Eu tenho a sensação de dever cumprido. Todo mundo curtiu a festa, brincou, comeu e se divertiu. A minha sogra que veio pro aniversário adorou, maridex que estava meio descrente por não termos bolo de verdade também amou tudo e eu no final era só felicidade e cansaço.

Agora só falta terminarmos de fazer as malas, acabar com toda a comida que temos na geladeira e embarcar para a nossa esperada viagem. Serão 2 semanas bem intensas. Férias, aí vamos nós!

20 de maio de 2015

Comunicação de Eliminação: o bebê usando o banheiro desde cedo

Pelo título deste post, provavelmente você deve estar se perguntando que loucura é esta de levar um bebê pra usar o banheiro? Calma, é possível sim, vou explicar tudo do comecinho. E já vou avisando que neste post falarei muito sobre fezes de bebê.

A primeira vez que ouvi falar desse método foi a mais de 6 anos atras, quando a minha afilhada linda nasceu. Mas eu vi ele ser aplicado na prática e não soube desse nome comunicação de eliminação. Eu estava visitando a minha comadre, a bebê tinha cerca de 2 meses de idade. De repente a mãe olha pra bebéia e me diz que está na hora de levá-la pro banheiro. Eu segui as duas pelo corredor, fiquei na porta do banheiro olhando e não acreditei no que vi. A pequena estava fazendo seu cocozinho na pia. Que coisa fantástica! Minha comadre me explicou que não era mágica, ela apenas estava fazendo o que a mãe dela fez com ela e seus irmãos. Ela me explicou como ela percebia quando a bebê queria fazer cocô e simplesmente a levava ao banheiro. Mas na época pensei que as duas fossem muito especiais e sincronizadas para conseguirem isso. A minha afilhada devia ser mais inteligente que todos os outros bebês...

Passam-se os anos e quando eu engravidei fui pesquisar sobre o tal método que a minha comadre e sua mãe utilizaram. Ele é muito utilizado em outros lugares, como em alguns países da África. O nome explica muito bem do que se trata: comunicação entre a mãe ou o cuidador com a criança. E pra isso acontecer não é preciso que a criança tenha inteligência acima da média e nem que a mãe seja uma vidente. O que acontece é que os pais vão aprendendo a perceber os sinais que o bebê dá, e aprendemos como o bebê funciona.

Não sou uma expert no assunto, mas quero deixar aqui um relato de como está sendo na minha família, com a minha filha. Vale dizer que com cada criança é diferente. É importante que o cuidador conheça como é o bebê. Na verdade aplicando o método a gente vai conhecendo nossa cria mais e mais a cada dia.

Eu li sobre esse método durante a minha gravidez e decidi que iria começar a implantar o mais cedo possível com a Liana, mas sem muitas expectativas. No primeiro mês de vida não conseguimos fazer,  na verdade nem tentamos porque tivemos visitas em casa e também tudo ainda era muito novo pra gente. Nas primeiras semanas a Liana fazia cocô em vários horários diferentes, muitas vezes durante o dia e a noite também. Com cerca de um mês de idade eu percebi, antes de começar a implantar o método de fato, que a minha bebê parou de ter cocô na fralda durante a noite e sempre fazia seu primeiro cocô do dia logo depois que ela acordava de manhã. Com um mês de vida começamos então a levá-la para o banheiro logo depois que ela acordava. Foi facinho, ela começou a fazer o numero 2 de manhã todos os dias no banheiro. Durante o dia eu percebia alguns sinais: ela para o que está fazendo e fica quietinha, solta uns peidinhos, faz uma carinha engraçada característica. Fui aprendendo também que a Liana costuma fazer cocô um pouco depois de acordar das suas sonecas. Geralmente ela faz 2 ou 3 vezes por dia.

No início, antes da introdução de sólidos na dieta da Liana era assim: como o nosso banheiro tem uma bancada grande na pia, lá deixamos uma toalha de banho dobrada pra ser o local onde a Liana ficava para evacuar dentro da pia. Ela ficava lá deitada e eu segurava as suas perninhas e esperava o momento que ela fosse fazer cocô. E lá eu brincava com ela, cantava, conversava. E também eu massageava a sua barriga, sempre no sentido horário. Aprendi num curso de massagem pra bebês que as mãos devem massagear com carinho, mas firmes. As vezes demorava muito até ela fazer o serviço dela, as vezes ela não queria fazer.  Rapidinho ela aprendeu que ali na pia era o local de fazer cocô. Então eu percebia que ela até fazia força, e muitas vezes saia tanto o número 2 quanto o 1.

Desde o início, sempre que ela faz numeros 1 e 2 no banheiro, a gente incentiva, bate palmas pra ela e parabeniza. Ela entende que é algo positivo. Mas quando ela faz na fraldas nunca brigamos ou chamamos a atenção dela. Ela não pode ser punida por não ter feito no banheiro, e isso é muito importante.

Antes da introdução de sólidos, as fezes do bebê são mais líquidas e não tem mal cheiro, por isso na pia é tranquilo. Era só dar uma lavadinha após ela usar. Mas depois que a Liana passou a comer alimentos aos sete meses a mudança foi drástica. Aliás, como um ser tão lindo e pequeno consegue cagar tão fedido?! Como ela já ficava muito bem sentadinha, resolvemos que era hora de usar o vaso sanitário. Compramos um pequeno assento de colocar em cima do vaso, e que dá pra usar como peniquinho também no chão, é só dobrar as laterais de forma diferente e colocar uma sacola ou recepiente em baixo.

Na primeira vez que ela foi pro vaso ela demorou alguns segundos pra entender que aquele era o novo local pra ela fazer seu cocozinho. Mas acho que por ser no banheiro que ela já conhecia, ela logo entendeu. Ela fica sentadinha lá e eu (ou o maridex) fico na frente dela, sentada num banquinho, conversando e brincando com ela. No banheiro já tem os brinquedinhos que usamos pra essa hora. Eu particularmente acho muito lindo ela em cima do troninho! As vezes, assim que a coloco, ela já faz o que tem que fazer. As vezes demora um pouco. É legal que ela avisa quando não tem nada pra fazer lá e quer descer, dando os bracinhos e resmungando.

É comum passarmos semanas sem termos uma só fralda com fezes. Mas é claro que temos "acidentes". Digo que aqui há 3 tipos de cocô na fralda: o inesperado, que veio completamente sem aviso (ou pelo menos sem que eu tenha compreendido ou visto os avisos); o fora de casa, porque quando estamos fora é muito mais difícil; e o da preguiça, que é quando eu até sei que eu devo levar a Liana pro banheiro, mas estou muito cansada proscratinando ou ocupada fazendo alguma coisa e depois é sempre pior, porque fralda suja de cocô é complicado! Se vaza então? Vixi! Pois é, hoje estamos tão acostumados a não ter que limpar muitas fraldas sujas de cocô que achamos uma trabalheira quando acontece.

Estou gostando muito de aplicar este método com a Liana. Não é difícil de forma alguma, e tenho certeza que quando chegar a hora do desfralde será muito mais fácil pra ela e pra mim também. O aprendizado é fantástico, e vejo que eu estou conhecendo muito a minha filha de uma forma simples e profunda ao mesmo tempo.

Se você achou bacana esse método e tá em dúvida em fazer ou não. Faça sim! Comece sem muita expectativa, mas tente. Com o tempo você vai aprendendo muito sobre o seu bebê. E quando começar? Quanto antes melhor! Eu recomendo demais! 

14 de maio de 2015

Vamos a la playa gringa - Uma aventura no Dia das Mães

O Dia das Mães estava se aproximando e para mim ter essa data não estava fazendo o menor sentido. Eu sou mãe todos os dias e estou tão mergulhada na rotina de cuidar da Liana o dia inteiro, que confesso que estou muito cansada. Eu amo a Liana mais que tudo nesse mundo, mas na últimas semanas o que eu mais queria era ter um tempo pra mim, fazer algo que não seja apenas sobre ela. Foi  então que eu tive uma brilhante ideia: já que flores ou um presente não era o que eu queria, no domingo iríamos fazer algo que eu gosto muito e que sempre me renova quando eu faço. Iríamos para a praia.

Eu sou do Planalto Central do Brasil, onde o que mais se aproxima do mar é o céu. Mas adoro ir pra praia. O mar pra mim é algo mágico, maravilhoso e energizante. Pronto, era tudo o que eu precisava!

Aqui estamos no litoral, mas as praias boas ficam longe. Como não temos carro e maridex é muito branco pra ficar tomando sol, não fomos muitas vezes às praias das redondezas durante esses 3 anos que moro aqui. Isso seria mais um motivo para o passeio tornar esse meu primeiro dia das mães especial. Além disso, o último inverno que passamos aqui foi bruto. Um frio congelante e muita neve, o suficiente para quebrar o recorde histórico de maior quantidade de neve em Boston. De acordo com a previsão do tempo, o dia das Mães seria o primeiro a atingir mais de 30˚C neste ano: o primeiro dia perfeito no ano para curtir sol e mar.

Então o domingo de manhã já começou bom. Enquanto eu dormia um pouco mais o maridex brincava com a Monstrinha, como é costume. Ele então a trouxe para a nossa cama e quando ela veio toda feliz e animada pra mim eu a peguei e tive a lembrança tão nítida da primeira vez que fiz isso, no momento que ela nasceu, quando ela estava tão macia, molhada e quentinha, há quase um ano atrás. O nosso primeiro encontro! Eu a pego no colo todos os dias, aliás toda hora. Mas era dia das mães e aquele aconchego de tê-la no colo foi lindo demais. Naquele momento eu percebi que o dia das mãe era sim uma data especial.

Tínhamos alugado um carro para o dia e planejado algumas coisas. Eu e maridex somos planning persons, mas para esse passeio faltou planejar e organizar um pouco mais pra evitar possíveis problemas.

A nossa primeira falha foi não organizar todas as coisas de levar com antecedência. Isso nos atrasou bastante pra sair de casa. Tive a minha primeira surpresa. Eu não sabia que na praia que estávamos indo tinha uma quantidade limitada de vagas no estacionamento. Se chega e não tem vaga não tem como inventar uma vaga ou estacionar em outro local. É proibido estacionar na via que dá acesso ao local e pronto. Enfrentamos uma grande fila para entrar no estacionamento, mas ainda bem que conseguimos!

Eu estou acostumada com o esquema das praias brasileiras de ter barzinhos, barraquinhas de comida e vendedores ambulantes. Eu sei que aqui não tem nada disso, e eu achava muito bom ir pra praia sem ter chatos vendedores oferecendo coisas toda hora. Eu achava até semana passada. Depois do aperto que passamos prometi que nunca mais vou reclamar desses benditos ambulantes. Nós fomos contando que a única lanchonete que tem na entrada da praia estaria aberta e lá poderíamos comprar umas comidinhas pra gente. Então levamos poucos petiscos e comidas só pra Liana. Mas apesar da praia estar lotada a lanchonete ficou fechadíssima durante todo o dia. É porque a lanchonete só abre no verão. E ainda é primavera, apesar de ter sido um dia com temperatura de verão. Para comprar comida teriamos que ir de carro e dirigir bastante, então nos viramos com o pouco que tínhamos. Foi um aperto! Ficamos cerca de 4 horas por lá e durante todo esse tempo o maridex comeu meia maçã. Eu comi um pacote de um salgadinho de beterraba (é como batata frita, mas é beterraba assada), milho cozido, cenouras e cereais, tudo isso dividindo com a Liana. E juntos bebemos 5 litros de água, sendo que eu bebi a maioria, já que estava amamentando.

Lá eu fui observando a gringaiada e seus apetrechos.  Como não tem onde alugar cadeiras ou guarda sol, muitos banhistas levam suas cadeiras dobráveis que tem alças para serem carregadas como mochilas, seus guarda-sol, e suas pequenas (ou não tão pequenas assim) barracas. E já pensei que essas barraquinhas eram um barato. Eu não sabia que nós também temos esse item. E estávamos levando ele! Como nunca tinha usado, só via ele dobrado sempre no armário, pensava que se tratava de um guarda sol grande. Foi uma surpresa ótima pra mim! Assim eu teria um pouco mais de privacidade para amamentar sem chocar as pessoas em volta (sim, isso aqui acontece) e a Liana ficaria mais protegida do sol.

Sabe como numa praia brasileira um venderdor ambulante passa por nós com uma caixa térmica cheia de coisas? Aqui praticamente todos os banhistas tinham seja a caixa, ou uma mega sacola de comes e bebes. Ser farofeiro aqui é a regra. Se não for, morre de fome esturricado na areia. E por falar em areia, aquela sujeira que geralmente fica no chão nas praias brasileiras, aqui não tem. No final da estada cada pessoa resolhe o seu lixo e leva até a lixeira. Isso é lindo de se ver!

As bebidas alcoolicas é um ponto interessante. Beber uma cerveja gelada na praia combina, né! Pois aqui é proibido beber assim em locais públicos. Mas haviam alguns gringos usando copos de plástico desfarçadamente. Acho legal que não tem aqueles bêbados, porque nesse esquema de beber meio escondidinho não dá pra se embriagar.

Outra coisa diferente são os trajes de banho. Aqui homens não usam sunga porque acham feio vestirem algo tão pequeno que mostra o contorno do pacote. Nenhuma mulher usa biquini pequeno (a não ser que seja brasileira, rs). Mas há biquinis de tamanho médio (aqui considerados pequenos), algumas mulheres usam maiô e outras usam uma espécie de biquini com sainha e blusa que eu acho bem ridículo. Antes de chegar eu estava com um certo receio de ser vista com o meu biquini e ser julgada. É porque já vi relato de brasileira que na Gringolândia teve que trocar o biquini pelo maiô depois de se tornar mãe e assim evitar olhares desaprovadores. Mas lá vi outras mães vestidas como eu e fiquei mais tranquila.

Eu tinha pensado em tomar sol enquanto o maridex ficava com a Monstrinha, mas no final não consegui ficar longe deles. Nos divertimos muito juntos, entramos na água geladíssima, montamos castelos de areia. A Liana toda hora comia um pouco de areia, e foi impossível pará-la de fazer. Tivemos que ficar vigilantes, mas ela sempre conseguia nos despistar e colocar mais areia na boca. Mas como eu sempre digo, o que não mata engorda.

Apesar do perrengue de não termos muito o que comer durante o passeio, o meu primeiro Dia das Mães pós Liana foi maravilhoso! Pra encerrar fomos a um restaurante italiano e nós três comemos como se não houvesse amanhã. Os outros clientes do restaurante estavam todos bem vestidos para comemorar a data especial. Nós estávamos ainda com roupa de banho por baixo, sujos de areia e com os cabelos horríveis. Mas ninguém se importou com isso.

Depois desse dia tão bom chegamos em casa exaustos mas felizes.

Finalizo com algumas fotinhas do meu divertido Dia das Mães.




Só pra ter uma noção de como é a nossa super barraca de praia

Monstrinha devorando um milho dentro da barraca

Treinando andar na água
Treinando andar na areia

Selfie da família
"Mamãe, estou adorando comer toda essa areia salgadinha!"

A minha foto preferida do dia


5 de maio de 2015

Minha amiga Kate e parto no Brasil

Quando uma outra garota namora por muitos anos e enfim se casa com o cara que era o homem dos seus sonhos há duas possibilidades. Ou você odeia pra sempre a mocréia, ou vocês ficam amigas porque ela é muito gente boa. Foi essa segunda opção que aconteceu quando Kate Middleton ficou noiva do Príncipe William.

Quando eu era criança eu achava o príncipe o garoto mais lindo de todo o universo. Eu pensava que um dia ele iria pro Brasil, me conheceria e ficaria apaixonado por mim. Mas o tempo passou, eu vi que casar com ele seria muita exposição, e isso seria too much for me. Ele começou a namorar a Kate, e ela é uma pessoa bem legal e depois do casamento deles eu até percebi que nós duas temos muita coisa em comum: temos estrutura física parecida, o meu cabelo é igual ao dela (se eu fizer cinquenta tratamentos de hidratação seguidos), e eu também me casei com um britânico que é um gentleman, bonito e tem umas entradas na cabeça. Então temos várias coisas em comum pra sermos melhores amigas! Por isso mecheu com ela, mecheu comigo!

Quando vi que alguns jornalecos sensacionalistas pelo mundo questionaram a beleza da Duquesa ao sair da maternidade poucas horas depois de parir já fiquei com raiva. Quando ela teve o primeiro filho foi uma enxurrada de críticas por causa da barriga pós parto. Oi?! Ela é princesa sim, mas é um ser humano normal! Depois de ter filho a barriga demora um pouco a voltar a como era antes da gravidez. As vezes poucos dias, as vezes alguns meses, em algumas até anos. E agora o problema é ela estar linda demais poucas horas depois de parir? Oh gente, ela é Diva! E disso eu entendo, já que também sou! (tsc, tsc, tsc, mais uma coisa que temos em comum) Eu só não estava com o cabelo esvoaçante lindo 10 horas depois de parir porque não fiz uma escova básica no hospital. Mas eu também sai arrasando da maternidade, e ninguém duvidou que eu pari e divei. Esses jornalecos só noticiaram isso pra vender mais, tenho certeza.

Agora vejo que tem brasileira caindo nessa onda contra a minha amiga Duquesa e eu questiono aqui: porque é tão difícil acreditar que horas depois de um parto natural uma mulher linda continue deslumbrante? Porque é tão inconcebível esperar o tempo do bebê pra nascer? No Brasil isso é inacreditável porque se prega que parto natural é coisa de índia/doida/hippie/maconheira. No nosso país o que é considerado certo é TODAS as mulheres fazerem cesareas, os bebês nascerem prematuros e terem que ir pra UTI Neonatal, as mulheres terem que se entupir de remédios depois de uma cirurgia pra conseguir cuidar de um recém nascido, as novas mamães sairem da maternidade curvadas por conta da cirurgia que acabaram de passar. Mas a Kate está aí pra mostrar pro mundo todo: parto natural é coisa de realeza.

Vejo que tem muita grávida brasileira que cai no conto que seu bebê corre grave risco de vida por ter circular de cordão. Essa é só uma dentre várias desculpas mentirosas e esfarrapadas que contam para as grávidas no Brasil. E isso me corta o coração! Em qualquer país desenvolvido, médico nenhum fala esse tipo de coisa. Também me choca muito saber de mulheres que passaram por um parto normal repleto de violência e que por isso não querem ter um segundo filho.

Mulheres, vamos nos unir e lutar para que todas nós tenhamos direito a informação correta, a sermos ouvidas durante a nossa gravidez e parto, a decidirmos se queremos um parto natural ou um parto com anestesia. E vamos aprender com a minha querida Princesa Kate a esperar o tempo do bebê nascer saudável. 41 semanas de gestação não é muito. É normal.


Depois de parir o primeiro filho, George

Dez horas depois de parir a princesinha Charlotte Elizabeth Diana: Diva total!

#SomosTodasDuquesas