19 de julho de 2014

Relato de parto - parte 3



Se você não leu ainda o início do meu relato de parto, basta clicar aqui pra acessar a primeira parte e aqui pra acessar a segunda parte.


É interessante que eu tinha receio de durante o TP eu perder a noção de tudo, não saber falar inglês ou entender a língua, mas isso não aconteceu. Eu conseguia compreender e falar tudo. Mas perdi completamente a noção de tempo e não percebi muita coisa que aconteceu a minha volta. Para escrever este relato tive a ajuda do maridex pra lembrar de algumas coisas.

Eu nunca tive medo da dor do TP, mas eu tinha medo de na hora H ficar com medo do fim do processo. Sim, medo de ter medo! Seria um medo de parir, de sentir a minha filha saindo pelo canal vaginal, medo do famoso círculo de fogo. Mas eu não tive isso. Depois de quase 40 horas TP, aquele  era o fim e o que eu sentia era uma força, uma vontade danada de parir.

Eu estava preparada psicologicamente para empurrar por muito tempo. Comentei com a enfermeira Donna que eu sabia que o expulsivo poderia durar muitas horas. Ela me disse que isso é comum sim, mas que o meu duraria menos de 2 horas com certeza. Isso me deu muito ânimo pra começar.

A Donna e a médica me ensinaram a posição que eu deveria fazer para empurrar. O pé esquerdo eu colocava no ombro da Donna e o direito no ombro do maridex. Eu poderia tentar outra posição, de lado por exemplo, mas sempre deitada na cama. Como eu havia tomado epidural não seria seguro tentar ficar de quatro apoios ou agaixada.

A médica chegou com um espelho grande e me perguntou se eu queria ver a bebê saindo. Uau, como eu não tinha pensado nisso antes! Se eu tivesse, até teria colocado o espelho no meu plano de parto… Respondi a ela que sim e agradeci. Depois o maridex me contou que foi ele quem pediu à GO o espelho. Ele lembrava que em um dos vídeos que assistimos na aula de parto a parturiente usou o espelho durante o expulsivo. E eu nem lembrava disso!

A médica colocou o espelho e eu a orientei para posicioná-lo do melhor jeito para me permitir ver tudo o que acontecia lá em baixo. Ela e a Donna me explicaram como teria que ser a força para empurrar. É algo simples, a mesma força de fazer o número 2 quando se está com prisão de ventre. Eu já sabia disso, mas com a epidural a vontade de empurrar que eu sentia antes, já não sentia mais. Além disso fazer a força sem estar sentindo de fato é bem difícil. Eu disse isso a elas, e elas concordaram, disseram que aprender a fazer a força certa poderia levar pra mim o tempo que fosse necessário, seria tudo bem, elas esperariam. Me disseram ainda que muitas mulheres precisavam de bastante tempo pra aprender a fazer a força certa. Primeira tentativa, tentei e consegui! Olhei no relógio na parede, era quase 11 am.

Era assim: a contração vinha, eu sentia a pressão chegando e a Donna também via pelo monitor (eu tinha 2 sensores na minha barriga presos por cintos elásticos: um monitorava as contrações e outro os batimentos cardíacos da bebê). Na contração eu apoiava as pernas na Donna e no maridex, fazia força por 10 segundos e parava pra respirar. A cada contração eu fazia força 3 vezes.

Logo após a primeira contração a médica comentou que a bebê era bem cabeluda e o maridex também viu isso. Mas eu não tinha conseguido ver e então a médica com o dedo pegou no cabelo da neném e puxou pra fora. Uau! Era muito cabelo mesmo! Um cabelo lindo! O cabelo da minha filha, e já estava assim saindo. Eu achei lindo e ri.

Tendo o espelho era maravilhoso, porque além de ver o cabelo da bebê eu via o quanto eu tinha empurrado, via a minha filha quase saindo. A cada contração que eu empurrava era como se a bebê tivesse andado 1 passo para fora, e entre as contrações era como se ela tivesse retrocedido 0,9 passo pra dentro. No início eu sempre olhava no relógio, mas vi que o tempo não importava, eu tinha só que me concentrar em empurrar. E tudo bem se fosse só 0,00001 milímetro a cada contração.

A médica não ficou conosco o tempo inteiro. Não precisava da presença dela ali. Mas quando ela estava presente sempre me encorajava e elogiava. A Donna também me ajudava assim o tempo todo. A cada contração elas diziam que a bebê estava quase saindo. E estava mesmo, eu via isso pelo espelho. Eu via que por mais que ela voltava um pouco pra dentro nos intervalos, a cabeça estava ficando mais e mais perto da saída do canal.

No início eu não conseguia sentir quase nada, por causa da anestesia, mas no decorrer do processo fui sentindo as minhas pernas, mais pressão, as contrações ficando mais fortes e a dor. E doía sim. A dor de trazer a minha filha pra fora, pra ter ela nos meus braços. E conforme a dor ia aumentando a minha vontade de fazer força também.

Quando a contração vinha eu avisava os meus apoios (Donna e maridex) e rapidamente colocava meus pés em seus ombros. Algumas vezes acabava batendo neles, mas eu nem me importava, era a pressa em empurrar. O maridex me pediu cuidado pra não machucar a Donna duas vezes. Na segunda vez me deu vontade de bater nele! Como assim eu to parindo e ele  tá preocupado com a enfermeira? E claro, a Donna me apoiou, disse que eu poderia dar coices nela a cada contração. Meu nível de ocitocina estava a mil e tudo o que eu queria naquele momento era parir, não importava se pra isso eu tivesse que dar coices, murros ou pontapés, rs!

Chegou um momento que a cabeça estava quase de fora, eu não vi ou ouvi nada mais ao meu redor, decidi que era a hora. Fiz força por bem mais de 10 segundos, respirei e mais força, e… PLUFT! A cabeça saiu, e eu vi! A médica então me pediu pra eu ir com a mão e pegar minha bebê. Eu na hora não esperava isso de jeito nenhum, fui com as minhas mãos por debaixo das minhas pernas. Mas assim não daria, daí o maridex pegou as minhas mãos e levou elas pro lado certo - por cima das minhas pernas. Foi muito rápido, nisso os ombrinhos já estavam saindo também. Fui e peguei a minha filha com as minhas mãos e a trouxe para mim. A acolhi junto ao meu peito. Ela chorou assim que saiu, mas parou quando ficou assim comigo. Olhei o rostinho dela, era a coisa mais linda que eu já tinha visto na minha vida inteira. Toda molhada, macia, rosada e linda. Olhei pro maridex ele estava aos prantos, chorando de felicidade.

A médica falou pra ele pegar a nossa câmera fotográfica que estava em cima da mesa ao lado. Ele pegou e tirou algumas fotos. Mas isso eu não vi. A Donna e a médica limpavam a bebê, sem tirar ela de cima de mim, colocaram um capuzinho nela. Também não vi isso. Cobriram ela com um pano limpo. Ficamos ali, nós três juntos. A minha família.

Não sei quanto tempo depois, a médica perguntou ao maridex se ele queria cortar o cordão umbilical. "Mas é claro que sim!". Ela o entregou a tesoura e disse que seria a mesma consistência de cortar carne de frango crua. Eu vi ele cortando, e como ele ficou feliz em fazê-lo. Também não sei quanto tempo levou para a placenta sair. Eu senti quando ela saiu. A médica a analisou e me perguntou se eu queria ver. "Mas é claro que sim!". Olhei e comentei que ela era linda. A médica sorriu e concordou.

O maridex sempre teve um nome preferido para dar para a nossa filha, e eu tinha muitos nomes na minha lista. Eu não tinha certeza. Decidimos que só iríamos dar o nome mesmo no dia que ela nascesse. Por isso não tínhamos contado o nome preferido do maridex pra ninguém. Agora que ela estava nos meu braços, olhei pro maridex e falei: “Sim, meu amor, ela se chama Liana. A nossa Liana.” Choramos e rimos juntos.

Eu perguntei pra Donna se eu poderia amamentar já. Ela me disse que não, que a hora certa seria quando a Liana procurasse. Eu então esperei. Até que ela começou a se arrastar sobre mim, virou o rostinho pro meu peito esquerdo e pegou com uma mãozinha o meu mamilo. Era a hora! A Liana procurou o mamá e achei isso incrível e maravilhoso. Ela sentia o cheiro do colostro. E então encaixei o peito na boca da minha filha.

E ela sugou. Sugou muito forte. Eu não esperava que fosse fazer com tanta força. Pedi ajuda pra Donna pra tentar fazer a pega melhor pra amamentar. Por mais que eu tivesse lido e me informado muito sobre amamentação, eu sabia como teria que ser a pega na teoria, mas na prática eu estava começando ali, e achei difícil enfiar a aréola toda dentro da boquinha tão pequena da Liana.

O hospital incentiva a prática do skin to skin, que é simplesmente deixar o bebê em contato com a pele da mãe logo após o nascimento. Pode parecer que isso é lindo e só. Mas não, é muito importante para o bebê, principalmente para a regulação da sua temperatura. E lá estávamos nós. A vitamina K foi dada enquanto ela estava comigo. Ela mamou, tiramos fotos, nos olhamos, estávamos nos conhecendo, e durante todo esse tempo ninguém me pediu pra levá-la. Em um momento eu perguntei pra Donna quais eram as medidas da Liana. Ela me respondeu que ninguém sabia, já que desde que ela nasceu ela ficou comigo. Ah bom, e eu sorri.  A Liana ficou sobre mim por cerca de 1 hora. Ela foi pesada e medida no quarto sobre os olhares amorosos do pai dela.

Durante todo esse tempo a minha família estava alvoraçada no Brasil. Temos um grupo de chat no whatsapp e todos queriam notícias. Contamos a eles que eu estava em TP só pouco antes de ir pro hospital. Depois que ela nasceu o maridex enviou fotos e a minha irmã que está se formando em medicina, que é a madrinha da Liana, nos perguntou as medidas da bebê. Eu amei a reposta no maridex: "Medidas perfeitas!". Ela disse que queria os números e ele explicou que não sabíamos ainda. A bebê estava com a mãe, as enfermeiras estavam esperando o nosso tempo pra medir a Liana. A resposta da minha irmã: "Isso sim é parto humanizado!".

Tive laceração e durante esse tempo a médica me deu três pontos. Os dois primeiros foram indolores, mas o último doeu um pouco. Sobre o parto em si, o que lembro é que o círculo de fogo queimou de verdade. E após o nascimento eu ainda senti uma dorzinha por cerca de 3 horas. 

Permanecemos no quarto de parto por 2 horas, e depois fomos para o quarto pós-parto. Lá nesse quarto nós três ficamos por dois dias. Ele era do mesmo tamanho que o quarto de parto, e também privativo. Durante esse tempo tivemos visitas de amigos que convidamos, tivemos o cuidado de enfermeiras amorosas e prestativas, eu tive muita ajuda de consultoras com a amamentação, visita de uma ginecologista e de dois pediatras. A Liana ficou conosco quase o tempo todo, e só na segunda noite eu pedi pra ela ficar no berçário por 2 horas pra maridex e eu dormirmos um pouco melhor.

No primeiro dia a Liana não tomou banho. No segundo dia nós pedimos e ela foi banhada por uma enfermeira, que nos deu dicas sobre o banho. Em momento nenhum ela foi aspirada ou recebeu qualquer procedimento que não nos fosse informado antes e que nós não concordássemos.

Durante o período pós parto, ainda no hospital, eu me sentia cansada, por falta de dormir. Mas eu não tive dor, nem no local dos pontos, nem na barriga. Os mamilos doiam, estavam bem sensíveis, mas era melhor do que eu esperava.  A minha pressão estava ótima, eu estava muito bem disposta e tinha muita energia pra amamentar, cuidar da Liana e paparicá-la.

Aqui na Gringolândia não é necessário levar roupinhas para vestir o bebê, apenas uma para deixar o hospital. Lá eles nos oferecem pacotes de fraldas descartáveis, pente e shampoo de bebê, tudo isso podemos levar pra casa. E para vestir há bodies brancos e vários cueiros que são enrolados nos bebês.

Foram ao total 40 horas de trabalho de parto, sendo 27 em casa e 13 no hospital. As 20 primeiras horas foram bem light, só começou a ficar mais dolorido depois disso. Foram apenas 45 minutos de expulsivo. A Liana nasceu ao som de Carinhoso cantado pela Elis Regina, às 11:35 am de Boston, 12:35 pm de Brasília, com 49 cm e 3,120 kg. Mais tarde eu descobri que eu e Liana nascemos no mesmo horário e com as mesmíssimas medidas. A minha mãe me disse que eu a imitei. Mas talvez tenha sido a Liana que resolveu me imitar ao chegar neste mundão-lindo-de-meu-Deus.



A primeira foto da Liana com a sua mãe. Gosto do detalhe lá em baixo - o cordão umbilical

A enfermeira limpando a nossa bebê em cima do meu colo

Uma das minhas fotos favoritas, mostra a minha cara de admiração por este ser tão pequeno e lindo

Uma neném fresquinha, recém saída do forninho!

A minha linda monstrinha cor de rosa

Diga X para a foto!

Os pezinhos mais lindos do mundo

A primeira foto da família

O skin to skin também foi feito com o papai

O primeiro banho da Liana em seu segundo dia de vida. Não foi a melhor experiência dela, e atualmente ela adora os banhos dados pela mamãe ;)

34 comentários:

  1. Me emocionei muito lendo essa última parte do teu relato de parto... ainda estou com os olhos banhados em lágrimas! Perfeito demais!!! Parabéns mais uma vez por essa bonequinha tão perfeita!!! Bjos!!!

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    1. Lyanna, obrigada! Estou muitíssimo feliz com o seu POSITIVO! Eu li seu relato e chorei de emoção! Beijos!

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  2. Aaaaahhhh!!!
    Que lindo, que lindo, que lindo!!
    Que sonho de parto humanizado!!!!
    Maridex super de parabéns!!
    Fotos maravilhosas!!!
    E duas inspirações pro meu próximo parto: o espelho (idéia genial!!!) e eu mesma receber minha filha!!

    Beijão!

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    1. Obrigada, Gabi! Essas duas coisas (espelho e pegar a minha filha) eu não esperava, o fizeram o meu parto ser mais do que especial! Beijos

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  3. Tô tentando comentar e não consigo.
    Mas ou falar de novo que tô que choro!

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  4. Que lindo Rita!!! Emocionante!!! Parabéns!

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    1. E daqui a pouco será o seu, Laura! Espero que seja lindo!

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  5. Simplesmente perfeito!
    Parabéns, muito gratificante um parto sem intevençoes desnecessárias.
    Eu acredito q com todo empoderamento das parturientes no Brasil, a obstretricia brasileira terá de mudar. E vai ter de mudar, é só uma questão de trmpo.

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    1. Oi, Marie! Vai mudar sim! Demorará, mas muita gente está se conscientizando. É o começo!

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  6. Família linda! Que Deus continue os abençoando!

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  7. Lindo parto, Rita parabéns por ter conseguido, sua família é linda!!!
    Bjus
    http://seraquevousermae.blogspot.com/

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  8. Aii parabens, foi um parto maravilhoso...
    Adorei o seu relato super detalhado.

    Eu também sempre sonhei com uma parto normal e humanizado, mas comigo não aconteceu...

    Fiquei em trabalho de parto 15 horas e nada de aumentar a dilatação, mesmo com medicamentos nada mudou, então teve que ser a cesárea...

    E parabens sua bebê é liinda... uma princesa.

    Que Deus abençoe a sua família e dê muita saúde para a princesa

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    1. Oi, Cinthia! Que Deus abençoe a sua família também! Beijos!

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  9. Ahhhhhhhhhhhhhh que lindoooooooo. Sonho de parto!
    Amei saber de todos os detalhes e a Liana é linda demais.

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    1. Oi, Bruna! por isso que demorou a sair, estava detalhando ao máximo para publicar aqui. Beijos!

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  10. Fiquei muito emocionada...que parto lindo e mais humanizado...que benção!! Muito feliz por vc!! Parabéns mil vezes e que Liana seja sempre luz na vida vcs!!!! Mil beijos, querida!!

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    1. Obrigada, Myriam! Com certeza o meu parto foi a experiência mais linda que eu já vivi!
      Beijos!

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  11. Encantada com teu relato, Rita! Muita emoção! <3

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    1. Obrigada, Talita! E daqui a pouco será o seu! To daqui torcendo pro Henrique virar!

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  12. Boquiaberta! Com a lindeza do momento! E com o carinho e o respeito com que vcs foram tratados! E o skin to skin com o papai? Morri!
    Meus parabéns, Rita, pela recepção maravilhosa que vcs proporcionaram a Liana na chegada a esse mundo! Que Papai do Céu continue abençoando a família de vcs com muito amor, saúde e felicidades!
    bjs

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    1. Muito obrigada, Naty! O skin to skin é super gostoso, e o bebê adora, seja com a mamãe ou com o papai. Lindo mesmo! :)

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  13. Quero parir na Gringolandia!
    Isso aí é humanização total, lindo de mais....
    Parabéns, Rita pela filhota, pelo parto e pelo belo relato.

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    1. Oi,Mari! É por isso que to pensando que vou ter meu segundo aqui. Porque aqui não precisarei de lutar como uma leoa pra poder parir com dignidade. Aliás, aqui sempre falo como é difícil no Brasil com relação ao parto e conto sobre a sua experiência no hospital do Rio. Nunca me esqueço do seu relato, e de como você foi forte!
      Beijos

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  14. Amei seu relato...mais uma vez parabéns!!!

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  15. Ai ai!
    Li tudo e tô com vontade de ler novamente!!! Tamanha lindeza de relato!
    Parabéns para a mamãe, para a baby Li e para o papai!!!
    Família linda!
    Bjo bem grandão <3

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  16. Rita, querida, recebi um selo lá no blog e estou indicando blogs inspiradores. Com certeza vc é uma inspiração!
    Bjs na Liana

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    1. Nossa, Naty! Obrigada! Fico lisonjeada principalmente porque adoro o seu blog! Também me inspira! Vou lá olhar! Beijos

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  17. Que relato lindo, Rita!!!
    Consegui imaginarcada sentimento e cada sensacao! Acabou que o meu veio na cabeca tb em varias horas parecidas, com pensamento parecidos.
    Amei!
    Beijocas e muita saude pra vcs!

    www.flickablog.com

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  18. Rita do céu!!!,
    Que loucuura o teu relato de parto!
    Guria eu estou no serviço, tensa, vidrada e principalmente EMOCIONADA com tudo que aconteceu...você pode pegar a sua bebê nua e crua meu Deus, isso seria um sonho...tô assim, maravilhada!
    Acho que aqui jamais teríamos um parto destes em um hospital...então o que posso dizer é que você foi mesmo abençoada!
    Lindo lindo lindo!
    Grande beijo e felicidades pra vcs!

    querosermami.blogspot.com.br

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